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O setor de franquias, um dos pilares do varejo brasileiro, está se reinventando para acompanhar os avanços tecnológicos e manter sua competitividade.
Diante do alto custo de inovação, redes de franquias estudam formas colaborativas para compartilhar investimentos em tecnologia entre franqueadores e franqueados. Essa abordagem coletiva pode definir os rumos do setor nos próximos anos.
Com a transformação digital acelerada pela pandemia e pela evolução constante do comportamento do consumidor, tornou-se essencial investir em ferramentas como plataformas de e-commerce, sistemas de gestão integrados, aplicativos personalizados e análise de dados.
No entanto, os altos custos envolvidos dificultam a adesão de muitas unidades franqueadas.
Para resolver esse impasse, empresas do setor começaram a discutir formas de ratear os investimentos em tecnologia, criando modelos mais justos e sustentáveis.
A ideia é que os franqueadores liderem os projetos, mas contem com a colaboração financeira dos franqueados, que se beneficiarão diretamente das inovações.
Entidades como a Associação Brasileira de Franchising (ABF) têm atuado para aproximar redes e fomentar iniciativas conjuntas.
Alguns grupos estão considerando a criação de fundos de investimento coletivos ou a contratação compartilhada de soluções tecnológicas, o que permite ganho de escala e redução de custos.
Modelos como esse já têm precedentes em outras áreas da economia colaborativa e mostram que a união pode ser uma saída estratégica para redes menores ou com menos capital disponível.
A colaboração também fortalece o relacionamento entre franqueador e franqueado, criando um ecossistema mais integrado.
Apesar do avanço da discussão, ainda existem entraves jurídicos e operacionais. O modelo de franquia no Brasil exige cuidados na relação contratual, e qualquer novo arranjo precisa respeitar os limites da legislação vigente.
Além disso, há diferenças significativas entre os perfis dos franqueados, o que pode dificultar a implementação de uma estratégia única.
Outro ponto sensível é a distribuição dos benefícios: como garantir que todos os franqueados usufruam das melhorias de forma equilibrada? A transparência e o planejamento serão essenciais para que o modelo colaborativo funcione na prática.
O movimento de compartilhamento de custos em tecnologia aponta para um novo ciclo de amadurecimento do franchising no Brasil. Ao reconhecer que a inovação é essencial, mas financeiramente desafiadora, as redes buscam soluções criativas e sustentáveis.
A tendência é que modelos colaborativos ganhem espaço, impulsionando não apenas a digitalização das franquias, mas também uma cultura mais solidária entre os diferentes elos da cadeia.
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