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Desde que Donald Trump voltou ao centro das atenções políticas nos Estados Unidos, suas medidas econômicas têm reacendido tensões comerciais globais. O Brasil, importante parceiro na exportação de pescados para o mercado norte-americano, sente o impacto direto das novas tarifas impostas.
Ainda mais preocupante é o congelamento de aproximadamente R$ 1,2 bilhão em exportações brasileiras. Com a nova taxa de exportação adotada, o setor de pescados enfrenta desafios inéditos e alarmantes.
As novas diretrizes tarifárias impostas por Trump atingem diretamente a cadeia produtiva de pescados no Brasil. A tarifa, considerada agressiva por especialistas, elevou o custo dos produtos brasileiros nos Estados Unidos, tornando-os menos competitivos frente a países asiáticos.
Assim sendo, empresas brasileiras já relatam queda brusca nos pedidos. Em alguns casos, contratos foram suspensos ou renegociados. O temor é que, caso as tarifas permaneçam, o prejuízo ultrapasse a marca de R$ 2 bilhões até o fim do ano.
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A indústria de pescados no Brasil vinha registrando crescimento constante. Contudo, com as restrições impostas, centenas de empregos estão sob risco, principalmente em estados litorâneos como Pará, Santa Catarina e Maranhão.
Além disso, a insegurança comercial impede investimentos no setor. Afinal, quem investiria em um mercado que pode ser fechado da noite para o dia por decisões políticas externas? O sentimento predominante entre empresários do ramo é de incerteza.
O Itamaraty e o Ministério da Agricultura vêm tentando negociar com autoridades americanas. A saber, há esforços diplomáticos para reverter ou ao menos flexibilizar a tarifa imposta por Trump, que segundo nota oficial, “afeta diretamente a soberania econômica do Brasil em setores estratégicos”.
Mesmo que o governo esteja empenhado, ainda não houve sinalização concreta da Casa Branca. Enquanto isso, o Brasil busca novos mercados, como China e Emirados Árabes, para reacomodar sua produção represada.
Especialistas sugerem diversificar os mercados-alvo como forma de contornar o bloqueio americano. Com efeito, empresas brasileiras já iniciaram tratativas com a União Europeia, que tem demonstrado interesse na proteína brasileira, considerada de alta qualidade.
Entretanto, essa transição exige tempo e estrutura logística. O desafio está em manter a cadeia ativa sem perder competitividade e, ao mesmo tempo, evitar o colapso da produção.
O cenário atual escancara a vulnerabilidade das relações comerciais internacionais diante de decisões unilaterais. A tarifa de Trump, embora baseada em interesses internos dos Estados Unidos, tem efeito direto e cruel sobre milhares de brasileiros.
Por isso, é essencial repensar a dependência de mercados instáveis. O episódio serve como alerta: enquanto o mundo globalizado favorece o comércio, ele também exige resiliência, diplomacia ativa e visão estratégica de longo prazo.
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