Natura Vende Avon Internacional Por Apenas £1: O Negócio Mais Surpreendente de 2025

Imagine vender algo que custou US$ 2 bilhões por apenas £1. Parece loucura? Pois é exatamente isso que a Natura acaba de fazer. A gigante brasileira de cosméticos transferiu a Avon Internacional para a americana Regent por esse valor simbólico – aproximadamente R$ 7,23.

Primeiramente, essa transação choca pelo contraste absurdo dos valores. Ademais, revela uma estratégia empresarial corajosa que poucos executivos ousariam tomar. Principalmente, expõe como uma aquisição bilionária pode se transformar no maior pesadelo financeiro de uma empresa.

O Erro de US$ 2 Bilhões Que Virou Lição Corporativa

Em 2020, a Natura apostou pesado na internacionalização. Consequentemente, adquiriu a Avon por cerca de US$ 2 bilhões, sonhando dominar mercados globais. Entretanto, a realidade bateu forte. Simultaneamente, a marca internacional acumulava prejuízos mensais significativos.

Definitivamente, a Avon Internacional virou um buraco negro financeiro. Principalmente porque o modelo de vendas diretas enfrentava transformações radicais globalmente. Além disso, a concorrência digital crescia exponencialmente. Portanto, manter a operação significava sangrar dinheiro continuamente.

Segundo dados da própria Natura, os prejuízos internacionais pressionavam constantemente o caixa. Consequentemente, a empresa carregava R$ 1,6 bilhão em empréstimos relacionados. Similarmente, analistas da XP Investimentos já sinalizavam preocupações com a sustentabilidade financeira.

A Estratégia de Reestruturação Radical

Curiosamente, essa não é a primeira grande correção de rota da Natura. Anteriormente, a empresa já havia vendido The Body Shop em 2023. Igualmente, desfez-se da luxuosa marca australiana Aesop para a L’Oréal. Claramente, uma tendência de reestruturação estava em curso.

Entretanto, a venda por £1 inclui uma cláusula inteligente. Especificamente, earn-outs que podem atingir £60 milhões (R$ 433,8 milhões). Dessa forma, se a Regent conseguir virar o jogo, a Natura ainda lucra. Ademais, ofereceu uma linha de crédito de US$ 25 milhões por cinco anos.

Por Que a América Latina Permanece Com a Natura

Notavelmente, a transação exclui completamente a Avon latino-americana. Portanto, operações no Brasil, Argentina e México permanecem sob controle da Natura. De fato, essa decisão revela genialidade estratégica. Principalmente porque o mercado latino-americano representa a zona de conforto da empresa.

Segundo o Portal da Indústria da CNI, o setor cosmético brasileiro mantém crescimento consistente mesmo em cenários econômicos desafiadores. Consequently, focar nessa região faz sentido absoluto para a Natura.

A estratégia demonstra maturidade empresarial excepcional. Principalmente, reconhece limitações e prioriza vantagens competitivas naturais. Ademais, permite concentrar recursos em mercados onde já domina completamente.

Surpreendentemente, essa “derrota” pode representar a maior vitória estratégica da Natura. Primeiramente, elimina uma sangria financeira constante. Simultaneamente, libera recursos para investimentos mais rentáveis. Consequentemente, pode acelerar o crescimento na América Latina.

Para investidores, a notícia inicialmente causa estranhamento. Entretanto, analistas começam a reconhecer a sabedoria da decisão. Principalmente porque mantém a saúde financeira em longo prazo. Além disso, demonstra que a empresa prioriza resultados sobre ego corporativo.

O Desafio da Nova Dona e o Futuro Incerto

Curiosamente, a Regent herdará desafios monumentais. Principalmente, precisará reverter anos de declínio da marca internacional. Entretanto, a Avon ainda mantém reconhecimento global significativo. Consequentemente, existe potencial de recuperação com gestão adequada.

Definitivamente, o mercado de cosméticos está passando por transformações profundas. Especialmente com o crescimento do e-commerce e mudanças nos hábitos de consumo. Portanto, empresas que não se adaptam rapidamente enfrentam dificuldades severas.

O fechamento da operação depende de aprovações regulatórias até 2026. Simultaneamente, a operação russa (menos de 10% das vendas) ainda busca definição estratégica. Claramente, cada mercado apresenta complexidades específicas.

Uma Lição Sobre Humildade Corporativa

Esta transação ensina lições valiosas sobre gestão empresarial moderna. Primeiramente, reconhecer erros rapidamente evita perdas maiores. Ademais, focar em vantagens competitivas naturais gera melhores resultados. Principalmente, ter coragem para tomar decisões impopulares define lideranças excepcionais.

Finalmente, vender por £1 pode parecer derrota, mas representa vitória estratégica. Consequentemente, a Natura se posiciona melhor para o futuro. Definitivamente, uma jogada que poucos executivos teriam coragem de fazer.

FAQ – Perguntas Frequentes

1. Por que a Natura vendeu a Avon Internacional por apenas £1?

A Natura vendeu a Avon Internacional por £1 porque a marca acumulava prejuízos significativos desde a aquisição em 2020. Principalmente, manter a operação internacional significava sangrar dinheiro continuamente. Além disso, a empresa prefere focar no mercado latino-americano onde tem maior vantagem competitiva.

2. A Avon vai sair do Brasil com essa venda?

Não. A venda inclui apenas a Avon Internacional. Consequentemente, as operações da Avon no Brasil, Argentina e México permanecem 100% com a Natura. Portanto, nada muda para revendedoras e consumidores latino-americanos.

3. Quanto a Natura pagou pela Avon originalmente?

A Natura adquiriu a Avon em 2020 por aproximadamente US$ 2 bilhões. Entretanto, a marca internacional não trouxe os resultados financeiros esperados. Ademais, os prejuízos pressionavam constantemente o caixa da empresa.

4. A Natura pode receber mais dinheiro além da £1?

Sim. O acordo inclui earn-outs que podem atingir £60 milhões (R$ 433,8 milhões). Dessa forma, se a nova dona Regent conseguir recuperar a marca, a Natura ainda pode lucrar. Ademais, ofereceu linha de crédito de US$ 25 milhões.

5. Quando a venda será concluída oficialmente?

O fechamento da operação depende de aprovações regulatórias. Especificamente, a expectativa é que a transação seja concluída até o primeiro trimestre de 2026. Simultaneamente, questões como a operação russa ainda precisam ser resolvidas.

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