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O aumento das tarifas de importação, conhecido como “tarifaço”, tem se tornado um obstáculo significativo para os exportadores brasileiros.
Em um cenário de crescimento econômico global desafiador, essas novas tarifas dificultam a competitividade das empresas nacionais. O desafio, agora, é encontrar novos mercados e ampliar a presença global, enquanto lidam com a pressão das tarifas elevadas.
Recentemente, diversas associações de exportadores alertaram sobre os impactos dessa medida e como ela pode afetar o desempenho das PMEs no Brasil.
Com a imposição de tarifas mais altas, muitas empresas brasileiras enfrentam dificuldades para manter a competitividade em mercados externos. De acordo com a pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), cerca de 60% dos exportadores já relataram impactos negativos nas suas operações.
Em outras palavras, o aumento das tarifas dificulta a entrada de produtos brasileiros em mercados tradicionais, tornando as negociações mais complexas e caras.
Portanto, as empresas precisam se adaptar rapidamente para encontrar novos mercados que possam receber seus produtos sem as mesmas barreiras tarifárias.
Essa adaptação inclui o uso de novas estratégias comerciais e o fortalecimento da presença digital, com o objetivo de acessar mercados em crescimento, como os da Ásia e da África.
Uma das principais dificuldades apontadas pelos exportadores é a falta de alternativas competitivas aos mercados que impõem altas tarifas. As tarifas elevadas aumentam o custo do produto brasileiro, tornando-o menos atrativo para o comprador estrangeiro.
Dessa forma, os exportadores se veem obrigados a buscar mercados alternativos, muitas vezes em regiões que exigem um alto grau de adaptação de produtos ou investimentos em marketing para atrair consumidores.
Além disso, o custo do frete e as taxas alfandegárias adicionais aumentam a complexidade logística. Isso dificulta especialmente as PMEs (pequenas e médias empresas), que não têm a mesma capacidade financeira que as grandes corporações para absorver custos extras.
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Diante do tarifaço, os exportadores têm buscado novas formas de diversificar suas operações e explorar mercados emergentes. Uma das soluções mais eficazes é a digitalização do processo de exportação, que permite acessar novos mercados com mais rapidez e menos custos operacionais.
Plataformas digitais, como marketplaces internacionais e plataformas de e-commerce, oferecem a oportunidade de atingir novos públicos com menos burocracia.
Além disso, os exportadores brasileiros têm focado em inovações de produto e melhorias no design para se adaptarem a mercados diferentes. Essas mudanças são essenciais para criar uma proposta de valor única que possa superar as barreiras tarifárias e conquistar consumidores fora do Brasil.
Em meio a esse cenário, o governo brasileiro tem um papel fundamental para ajudar as empresas a enfrentarem as tarifas elevadas. Recentemente, o Ministério da Economia anunciou que está revisando políticas de incentivo à exportação, incluindo a redução de tarifas em algumas categorias e o aumento do acesso a linhas de crédito com juros mais baixos para o setor exportador.
Esses esforços são essenciais para ajudar os exportadores a manterem sua competitividade no mercado global, especialmente em tempos de incerteza econômica.
Com o tarifaço impactando diretamente as exportações brasileiras, encontrar novos mercados se torna uma prioridade para os exportadores.
Investir em digitalização, adaptação de produtos e buscar parcerias internacionais são algumas das alternativas que podem ajudar as empresas a superarem as barreiras impostas pelas tarifas elevadas. Com o apoio adequado do governo, as empresas brasileiras poderão se reposicionar no cenário global e continuar a expandir suas operações.
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