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58% dos contadores não estão preparados para reforma tributária de 2026. Pesquisa IOB revela despreparo profissional e crescimento de demanda no setor.

A reforma tributária brasileira, que entrará em vigor em janeiro de 2026, encontra o mercado contábil nacional ainda despreparado. Conforme pesquisa recente da IOB, 58% dos profissionais de contabilidade admitem não estar adequadamente capacitados para as transformações que se aproximam.
Dessa forma, o levantamento revela um cenário preocupante para o setor. Além disso, a maioria dos entrevistados (82%) reconhece que haverá aumento significativo na demanda por serviços contábeis. Entretanto, a preparação profissional não acompanha essa expectativa de crescimento.
Dados alarmantes sobre o despreparo profissional
A segunda edição da pesquisa “A opinião dos contadores brasileiros sobre a Reforma Tributária” ouviu 347 profissionais de todas as regiões do país. Assim sendo, os números mostram que apenas 42% dos contadores estão efetivamente se atualizando através de cursos e treinamentos especializados.
Por outro lado, 41% encontram-se na fase inicial de preparação. Ademais, 17% dos entrevistados admitem que ainda precisam se aprofundar no assunto. Portanto, essa soma representa um total preocupante de profissionais não preparados para as mudanças tributárias.
Impactos econômicos para escritórios de contabilidade
Sérgio Approbato, diretor de Negócios da IOB, destaca que o cenário é especialmente crítico. Visto que a implementação está próxima, a procura por serviços contábeis deve crescer exponencialmente. Consequentemente, quem estiver mais preparado “vai nadar de braçada” no mercado.
Conforme dados do levantamento, 70% dos escritórios consultados têm até 20 funcionários. Igualmente, 14% são MEI (Microempreendedores Individuais). Dessa maneira, pequenos negócios podem enfrentar maiores dificuldades para se adequar às novas exigências tributárias que serão impostas pela reforma.
Resistência às mudanças tributárias persiste
Embora 46% dos profissionais tenham visão positiva sobre a reforma tributária, 54% mantêm perspectiva negativa. Similarmente, essa resistência reflete a apreensão com mudanças radicais nos procedimentos contábeis tradicionais estabelecidos há décadas.
Além disso, a maior dependência de plataformas governamentais preocupa os contadores. Sobretudo, o risco de quedas nos sistemas estatais gera incerteza adicional. Entretanto, especialistas afirmam que essas transformações trarão benefícios significativos após o período de adaptação inicial.
Oportunidades de mercado emergem com nova legislação
Primordialmente, a reforma tributária representa uma oportunidade única de crescimento profissional. Igualmente, contadores especializados no novo sistema tributário poderão conquistar posição privilegiada no mercado nacional emergente.
Posteriormente, com a simplificação dos impostos, haverá correção de distorções históricas. Principalmente, isso beneficiará tanto profissionais quanto empresas clientes. Outrossim, a integração maior com sistemas governamentais modernizará completamente o setor contábil brasileiro.
Capacitação profissional torna-se urgente
Finalmente agora, resta pouco tempo para adequação profissional. Com efeito, a capacitação em reforma tributária não pode mais ser adiada pelos contadores. Uma vez que as mudanças são obrigatórias, profissionais devem buscar atualização imediatamente.
Em síntese, quem não se preparar adequadamente pode perder mercado rapidamente. Por conseguinte, investir em conhecimento especializado torna-se questão de sobrevivência profissional no novo cenário tributário que se aproxima.
FAQ – Perguntas Frequentes
A reforma tributária brasileira começará a ser implementada em janeiro de 2026, trazendo mudanças significativas no sistema de impostos nacional.
Segundo pesquisa da IOB, apenas 42% dos contadores estão efetivamente se preparando através de cursos e capacitações para as mudanças tributárias.
Sim, 82% dos profissionais entrevistados acreditam que haverá aumento significativo na demanda por serviços de contabilidade após a implementação da reforma.
A pesquisa mostra que 46% têm visão positiva sobre as mudanças, enquanto 54% mantêm perspectiva negativa em relação à nova legislação tributária.
Sim, considerando que 70% dos escritórios têm até 20 funcionários e 14% são MEI, pequenos negócios podem enfrentar maiores desafios de adaptação às novas regras tributárias.